miércoles, 21 de diciembre de 2011

Pausa - Mudança...de novo!

Pela terceira vez nesses últimos tres anos estou de mudança, motivo pelo qual ficarei um tempinho sem escrever. Provavelmente no final de janeiro eu já possua uma residëncia montada, habitável, com tudo instalado. Por hora estou na casa de parente, vivendo do que pude trazer em malas. Minha mudança ainda em trânsito (pelo menos estou acreditando que ela já saiu de Manaus).

No nosso último final de semana em Manaus aproveitamos para um passeio de barco pelo encontro das águas. Sinceramente aproveitamos muito pouco da cidade e região. Havíamos planejado ter um segundo ano mais movimentado, conhecendo um pouco da cultura da região, mas a notícia de mais uma mudança acabou com os planos. Assim foi 2011, tumultuado com chegada e saída (duas mudanças em 12 meses).

Passeio de barco. Logicamente que o nosso foi no pequeno da Amazon Explorers. O Ibero é para  final de semana em cabines 5 estrelas (carinho)

Vista da cidade com suas típicas casas suspensas na margen do rio (palafitas) - bairro de Sao Raimundo

Encontro das águas (rio negro e rio Solimoes)

Almoço em um restaurante flutuante na margem direita do Amazonas

martes, 11 de octubre de 2011

Paixão por avião - parte I

Esses dias estava olhando o "nada" desde a minha varanda e comecei a relembrar meus tempos de infância, quando era moleque mesmo, e veio recordações de como poderia ter surgido essa minha paixão por avião. Na verdade surgiu um monte de imagens e com isso, um tanto difícil definir como tudo começou. Só dá pra saber que começou muito cedo.
De 1970 a 1977 eu vivi no bairro chamado Mosela em Petrópolis e é dessa parte que tenho mais recordações. Lembro exatamente de um aniversário em que ganhei um phantom da matchbox, aquela marca de carrinhos de ferro muito desejada na década de 70 e início de 80 para o pessoal da minha idade. O avião era vermelho e branco. Até bem pouco tempo atrás eu tinha ele guardado ainda, mas com tanta mudança eu já não sei que fim levou. Acredito que ele ainda possa estar em alguma caixa minha por aqui. A foto que postei é de um exatamente igual ao meu que achei na internet. Eu queria lembrar exatamente quantos anos estava fazendo , mas isso tá muito difícil descobrir, será que meu pai lembra???
Ainda dessa fase lembro do meu pai trazendo uma revista pra mim que tinha foto de aviões, sendo muitos de guerra. Caramba aquilo me deixava vidrado. Lembro direitinho de uma foto de meia página do concorde decolando que recortei e guardei por vários anos dentro de livro/revista. A revista, caso eu não esteja enganado, chamava-se Vrummm, ainda que eu não tenha encontrado nenhuma referência na internet desse nome de revista de aviação. Era uma época legal. Ganhei também um livro que se chamava "Todos os aviões do Mundo". Muito desenho e pintura de aviões. Pouca ou nenhuma foto, isso eu não consigo lembrar direito. Só me recordo que ele era de capa dura e azul.
Ainda desse período lembro que um vizinho da rua, filho do patrão da minha mãe ( que é costureira), por motivo de mudança, sei lá, estava se desfazendo de suas tralhas e, sabendo que eu gostava de avião, ele me deu um plastimodelo danificado pra ele, mas perfeito pra mim, de um Heinkel He219 OWL. Esse foi o avião que me deixou muito tempo vidrado. Ele tinha  o bonequinho do piloto dentro, os detalhes todos em escala enfim, meu avião preferido por muitos anos. Até hoje esse avião me emociona. Comprei na época em que tinha meus doze anos um para montar e tenho ele até hoje desmontado - foto (da antiga Revell brazuca). Depois de velho, mas precisamente em 2009 adquiri mais um modelo em escala para montar. Está aguardando minha aposentadoria par a eu poder me dedicar ao hobby novamente (atualmente vivo mudando de cidade e não dá para esse tipo de coisa - nos últimos 3 anos foram 3 mudanças e a mais próxima foi de 3000Km).
Kit da Revell comprado quando tinha meus doze anos. Heinkel HE 219, uma paixão de infância.
Após ter ganho o primeiro avião de montar, acabei por querer eu mesmo montar os meus. Meu pai incentivou e trouxe uma vez um, escala 1:144 para iniciar a bric¡ncadeira. Daí pra frente comecei a colecionar kits e a montá-los. O problema é que sempre fui um horror em pintura ou detalhamento, assim, meus kits ficavam bem brejos (feios), mas eu adorava todos. Até hoje tenho "preservados" alguns deles em caixas. Depois coloco as fotos porque no momento não há a menor condição de retirá-los da caixa (estou me preparando para uma nova mudança).




domingo, 9 de octubre de 2011

Finalmente Manaus

Após 25 dias de viagem de carro e um vôo de duas horas, finalmente chegamos a Manaus.
Foi bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque era uma nova fase da vida da gente que começava, num lugar que já conhecíamos bem. Ruim porque acabou a diversão. Agora é só trabalho.
Saímos na madruga de Belém com a chegada em Manaus ocorrendo às 04:00h da madruga (vôo 5317 da Trip - Embraer 170). O mais difícil estaría por vir, afinal teria de passar roupa para me apresentar no novo trabalho às 08:00h. 
Apesar de tudo, e como era também o primeiro dia, tudo foi tranquilo e sem stress.
Ano novo, vida nova.
No finger - chegada em Manaus

Desembarque em Manaus

De São Luís-MA a Belém-Pa

Saímos muito cedo de São Luís para evitar trecho noturno na chegada em Belém. Só não saí muito na madruga porque já sabia que o trecho que voltaria seria o mesmo esburacado, de asfalto horroroso na BR135. Na saída da cidade aproveitei para abastecer, seria um trecho muito longo e de cidades muito pequenas. Fui obrigado a acordar o frentista, faz parte.
A vantagem de sair tão cedo num dia 2 de janeiro é que praticamente não se tem trânsito pesado na estrada. Esse percurso entre São Luís e Belém foi o pior que fizemos em termos de qualidade de estrada. A saída  pela Br135 é muito ruim com buracos, asfalto irregular e quebra molas. Depois é o fato de passarmos muito dentro de pequenos povoados onde a sinalização é ruim, há o perigo constante de pedestres e motoqueiros desavisados, enfim, meio terra de malboro.
É asfalto ruim, carro na estacionado contra-mão, gente atravessando estrada...enfim, tem que se ter muito cuidado nas rodovias federais na região norte do país. 

Pessoas e animais cruzando a pista, acostamento impraticável, tudo exigindo muito cuidado na condução pelas rodovias nesta região. A sinalização também é péssima.

Como já estávamos no norte do país, nada mais natural que pegar uma daquelas chuvas que aparecem e somem rápido, mas que enquanto estão deixando cair água, sai de baixo...parece o fim do mundo por dilúvio.
Na minha segunda parada para abastecimento tivemos um pequeno percalço. O frentista ao invés de colocar na maquina do Visa R$86,00, colocou R$860,00. E  o pior é que aprovei e não vi o erro. Ele é que  me alertou logo depois de pegar o comprovante. O problema maior foi como estornar a compra já que ninguém sabia operar a máquina, nem o gerente/dono do posto. E eu estava com pressa, não queria perder tanto tempo por estar no trecho mais longo da vigem. Tentamos ligar várias vezes para o 0800 da visa, mas 2 de janeiro e no meio do nada, ninguém queria amizade. Acabamos com ele me passando a difereça em dinheiro e tudo certo.
Mas ao final, chegamos "bem a Belém" , com um sol de rachar e cansados depois de praticamente onze horas de viagem.
Chuva amazônica
Chegada a Belém é um pouco tumultuada pelo trânsito pesado a partir de Ananindeua. A sinalização também é precária. Junta-se tudo isso ao motorista pouco educado no trânsito e....depois de onze horas é difícil manter a calma.
Escolhemos um hotel próximo ao aeroporto, afinal iríamos ter de sair no dia seguinte na madruga para Manaus (Ibis aeroporto). O carro nós agendamos com uma transportadora que me levaria o mesmo de balsa até Manaus (10dias de subida pelo rio - previsto). Foi a mesma transportadora que já tinha levado o carro que passei pro meu cunhado em Recife - Destak. O carro+seguro, em cima do valor que passei de 65 mil, saiu por R$900,00. 
Ao final desta saga ficamos bastante satisfeito com a viagem de carro. Foi cansativo, isso é verdade, mas conhecemos tantos lugares maravilhosos no caminho, que compensaram bastante o desgaste da estrada. O ideal é fazer esse tipo de viagem com muito mais tempo para parar e muito mais cidades a visitar . É não ter pressa, mas infelizmente eu tinha data para começar a trabalhar em Manaus.
O carro correspondeu às expecativas. Robusto e confortável, aguentou até o trecho mal planejado de areia em Jericoacoara . Veio sem sustos e só foi dar prejuízo em Belém, mas não por culpa dele, mas por conta da sujeira e detritos normais nas ruas das cidades ao norte do país (tivemos o pneu perfurado por um prego em Belém. O prego devia ter uns 7cm.
Desde que saímos do Rio de Janeiro até nossa chegada a Belém, contabilizamos um total de 6.760Km rodados. Pena que não tirei a foto do hodômetro quando saí do Rio, só anotei o abastecimento. Nestes 6.760Km nós gastamos em combustível R$1.967.76 e o total de gasolina consumido foi de 773.92lt, o que deu uma média de consumo de 8,78Km/lt. 
Vou ficar devendo alguns dados da viagem  (gastos em geral). Acabei me perdendo nas contas e tenho que tentar encontrar comprovantes para tentar contabilizar tudo.
Prego que encontramos no pneu. Observei no estacionamento do hotel no nosso segundo dia de Belém.

Saímos do Rio com 10929km. A foto aqui foi feita no estacionamento do hotel em Belém, antes de deixarmos na transportadora.

jueves, 8 de septiembre de 2011

São Luís do Maranhão

A visita a cidade foi de certa forma comprometida pelas condições de saúde da Fê. Ficamos um bom tempo dentro do hotel. Pelo menos dei a sorte de ter escolhido um hotel muito bom para nossa estada em São Luís, o Mercure Mont Blanc no bairro Renascença II. Hotel bem localizado, na avenida Monções, com serviço dez, atendimento de qualidade, tudo muito bem cuidado, o que minimizou bastante os transtornos da chegada com a Fê doente. A sorte foi tanta que chegamos no hotel com a necessidade de ir a uma emergência de hospital e o Hospital UDI, indicado pelo próprio pessoal da recepção  do Mercure, ficava a 5 minutos de carro do hotel. Do outro lado da rua (na verdade Avenida Euclides Figueiredo) estava o  shopping São Luís, muito bom enfim, tinha tudo a cinco minutos do hotel.
Chegamos em São Luís no dia 30 de janeiro. No dia 31 a Fernanda resolveu fazer o esforço de ir até a beira mar para ver os fogos da virada de ano. Sinceramente, a queima de fogos de São Luís é muito, muito fraca. Assistimos ao "espetáculo" e voltamos para o hotel. Tudo muito sem graça. 
No dia 1º a Fê já se sentia melhor e resolvemos partir para o centro histórico da cidade. Famosa pelo seu conjunto arquitetônico, nos surpreendeu o estado lastimável em que muitos dos sobrados de São Luís se encontram. Esperávamos muito mais da cidade, a única fundada por franceses no Brasil. Sinalização ruim para o turista que visita a cidade, e muito prédio detonado pelo tempo. E a cidade, o casco histórico, é Patrimônio Mundial da Humanidade reconhecido pela Unesco!  Dá tristeza caminhar pelo centro histórico. Esse é o nosso Brasil! 

Ceia de ano novo da Fê - 31jan2010 antes de sair para assisitir os fogos.

Centro histórico de São Luís - MA

Centro histórico de São Luís - MA

Centro histórico de São Luís - MA
Esse é o cuiado que temos com nosso patrimônio - pixação
Palácio dos Leões é o edifício-sede do governo do Maranhão. Localiza-se no centro histórico da cidade de São Luís, na área designada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Com uma história que começa no início do século XVII, o Palácio é um dos maiores símbolos da cultura maranhense (fonte:Wikipedia).
O Palácio era antes um forte construído para proteção da vila e foi dado o nome de Forte São Luís em homenagem ao Rei Luís XIII da França.


Palácio dos Leões (Paláio sede do Governo do Estado) - São Luís MA

Vista que se tem do Palácio dos Leões
Assim como em Parnaíba, em São Luís também tem um refrigerante famoso, o Guaraná Jesus. Eu achei melhor que a Cajuína de Parnaíba, ainda que tenha um sabor muito doce. Devería ter comprado uns exemplares para meu cunhado. Além de biólogo ele é provador de refrigerantes locais, xaropais, e etc. Foi mal Gui, fico te devendo essa. 
Pra finalizar, pesquisando sobre o Guaraná Jesus e sobre a Cajuína, descobri que a segunda é considerada Patrimônio Cultural do Estado do Piauí, e que o primeiro foi comprado pela Coca Cola em 2001. E...


Guaraná Jesus
Assim foram nossos dias em São Luís. Arrumamos as malas e partímos para nosso último destino - Belém no Pará, sendo esse seria nosso maior trajeto desde que saimos do Rio (799Km). 

lunes, 5 de septiembre de 2011

Vg Parnaíba a São Luis

Esta parte da viagem teve uma contribuição valiosa demais de um amigo de Parnaíba. Graças a ele economizamos 230km de viagem. Não sei porque, mas o GPS estava fazendo um percurso que, saindo de Parnaíba, passava  por Teresina para depois subir. Isso daria 750km de percurso. Esse meu amigo deu uma dica preciosa que, após 20km de percurso saíndo de Parnaíba direção Teresina/São Luís haveria, após um posto da Polícia Rodoviária Federal, uma entrada à direita que levaria ao Maranhão muito mais rápido. E realmente foi o que aconteceu, logo na saída da cidade apareceu uma placa dizendo que estava no caminho correto e a 750km do destino, mas após 20km apareceu a entrada para Piranji/ São Bernanrdo/ São Luis. É a PI-211 que em Chapadinha vira BR-222, o que nos ajudou a economizar algumas horas de viagem. Quanto ao trajeto, tudo ocorreu tranquilamente até o entrocamento com a BR-135, quando começou uma buraqueira danada, uma quantidade de caminhão bem grande, uns loucos mal educados no volante e minha primeira chuva amazônica. A BR-222 tem poucas cidades estruturadas ao longo do percurso, o que torna a procura por banheiros um problema. Outro incoveniente é que esse problema de as cidades crescerem junto a rodovia causam um atraso para quem viaja. Além de vários quebra-molas, redutores, existe o perigo de pessoas, bicicletas, animais domésticos, todos cruzando a pista. Mas isso não é exclusividade de BR no Norte Nordeste do país não, a gente já veio enfrentando isso desde o Rio de Janeiro (é o caso de Campos no litoral norte fluminense).
Assim como no trajeto Jeri - Parnaíba, há muitos animais na lateral da pista, o cuidado tem que ser redobrado. Na verdade desde Natal o problema de animais na pista é é mais gritante. A falta de acostamento descente também é um mal das estradas que percorri, seja estadual ou federal.

Divisa de Estados. Asfalto razoável, já o acostamento...
Animais na lateral da pista.

Cidade típica no caminho Parnaíba - São Luís(esta é São Bernardo).

Fiz a viagem toda preoucupado com a Fernanda, que tremia a meu lado de febre. Logo ao sair de Parnaíba ela piorou um pouco e quando não cochilava, tremia. Complicado.
Chegando em São Luís a estrada não mudou muito. Continuou um asfalto todo irregular e, não fosse o GPS estaríamos ferrados. A sinalização é confusa, o trânsito louco, enfim, uma zona. Chegamos cedo e logo após fazer o check in no hotel partimos para uma emergência de hospital. Foram quase três horas lá. Voltamos já a noite para o hotel para comer e dormir (não havíamos almoçado).

Banheiro típico que se encontra neste percurso. Esse até que estava legal, arrumadinho.

Chuva próximo a São Luis.Velocidade do limpador no máximo.
Chegando a São Luis. Pela qualidade do asfalto/acostamento, limpeza da via, já se nota o que esperar
Na emergência do Hospital UDI em São Luís (30 dez 2010).

Litoral do Piauí

Como não saímos para o passeio dos Lençois Maranhenses, ficamos com bastante tempo livre. Resolvemos dar uma volta de carro e sair em direção ao Ceará pelo litoral Piauiense.
Primeira parada foi Luís Correia. A praia é show, com uma extensão de areia muito grande e estrutura de restaurantes na calçada - Praia do Atalaia. O calçadão está sendo todo trabalhado assim como a rua beira mar. Estão duplicando, melhorando o calçamento, construindo restaurantes, enfim, criando uma ótima estrutura para quem vai a praia.
Uma coisa que chamou a atenção foi a faixa que comentava sobre carro na praia, deixada junto a um poste. No início não entendi, mas logo ao  começar a sair da orla é que reparei que há o costume de se entrar com o carro até quase dentro do mar. Ao invés de estacionarem os carros na via o pessoal entra com os veículos na areia. Um absurdo que pelo jeito é comum aqui.
Praia do Atalaia em Luis Correia - PI
Melhorias na praia do Atalaia em Luis Correia PI. 

Faixa alertando para um problema local (na verdade no litoral do Piauí)

Varios Carros estacionados nas areias da praia do Atalaia
De Luis Correia seguimos em direção leste e chegamos a um conjunto de praias em que uma chamou a atenção pelo nome, Praia do Arrombado. Para se chegar ao litoral passamos por sitios imensos e, a praia em si, nada de mais. Restaurantes mais rústicos e a mesma faixa de areia de Atalaia.
Chegada na Praia do Arrombado.

Estávamos sendo observados quando chegando na praia.
Seguindo em direção às praias de Maramar e Macapá os acessos são bem sinalizados e o asfalto é bom. O problema aqui é o desrespeito às leis. A velocidade com que os carros trafegam é coisa de doido. Dirigir após beber parece regra. Em todas as praias que passamos e que coloco fotos aqui, todas com o restaurante cheio, com gente bebendo e saindo conduzindo o carro naturalmente. Pelo jeito fiscalização aqui não há.
Apesar de praias muito bonitas, a educação dos frequentadores estraga um pouco o ambiente. Em uma das praias a gente encontrou garrafa de vidro e até uma fralda suja. Ninguém merece.
Seguindo direção ao Ceará fomos até Cajueiro da Praia. As praias são todas semelhantes, com longas faixas de areia, exceto essa de Cajueiro. Gostamos do visual, mas lamentamos a sujeira nas praias. Ainda com relação a orla, a melhor estrutura para o turista é a praia do Atalaia. As demais, contam com restaurantes rústicos e com serviço bem mais ou menos. 
Assim como em jericoacoara, as praias do Piauí são boas para quem gosta de esportes que necessitam de vento. Alguns lugares que passamos estavam lotados de kitesurf.
Voltamos para Paraníba cansados e famintos. O restaurante que paramos no caminho em uma das praias não era lá essas coisas. Interessante na chegada em Parnaíba foi a quantidade de caranguejo que vimos sendo  transportado para, ou sendo vendido na cidade. 
Ao final deste dia saimos para comer (caranguejo) com um colega meu e descansar para saída no dia seguinte, uma das mais longas planejadas.
Gostamos do litoral e principalmente do passeio do Delta. Piauí valeu a pena.

Sem comentários

Igual a Atalaia, aqui também vimos o mesmo alerta quanto a não para o carro na faixa de areia da praia.

Típica estrutura nas praias do litoral do Piauí.

Garrafa de vidro e fralda suja. Sujeira foi algo que infesta quase todas as praias que visitamos. Aqui a praia de Macapá-PI

Praia de Macapá

Cena interessante. A areia está tomando conta da vila de pescadores de Macapá-PI

Cena comum nas praias do litoral do Piauí

Cena engraçada em Cajueiro da Praia - corrida de porcos

Parnaíba devería ser conhecida como cidade do caranguejo. 
Ía me esquecendo de comentar que em Paranaíba tem uma bebida famosa na região, a Cajuína. O tio da Fernanda fez varias recomendações para experimentar, que era bom, enfim, pedi a noite no restaurante. Que troço horroroso. Doce pra burro. Pra mim não deu. Fernanda experimentou também e não gostou. Arrego pro Tio Remo!!!Que gosto!!!
Refrigerante recomendado pelo tio da Fernanda. Eu achei horroroso. É açucar puro.

De Jericoacoara a Parnaíba

Vontade de sair de Jeri não dá, mas tínhamos de seguir viagem, minhas férias estavam acabando.
Como na chegada a Jeri, contratei um guia para fazer o caminho de saída, só que agora mas bem preparado (pneus a 18psi). Fizemos um caminho diferente, não passando por Preá. O caminho é em direção a Tatajuba. Tanta emoção quanto na chegada, muita areia, caminho beirando praia, pontes estreitas, quase um rally. Teve lugares que achava que não passaria sem atolar, mas o Guerreiro do carro se mostrou uma fera na areia.
Guia para sair de Jericoacoara.

Só areia.

Ponte sobre igarapé. O carro passa justo.
Já na estrada, o de sempre, asfalto razoável, acostamento e sinalização horizontal ruins, vertical idem,  e muitos animais na pista. Mas o trecho Jeri - Parnaíba é curto, são somente 238Km. Saímos na CE-363, pegamos  a CE-364 após Granja, CE-202 a partir de Camocim, local que todos dizem ser muito legal visitar, mas que terei de deixar para próxima vg e, por fim, pegamos a BR-402 de Chaval até Parnaíba. Chegada em Paraníba com sinalização bem complicada para compreender. Apesar disso, chegamos cedo, a tempo de poder curtir toda a tarde em Parnaíba.  Fiz contato quando cheguei com um amigo de lá que já havia agendado um passeio de barco a tarde pra mim. Foi ótimo. Fizemos nos mesmos moldes do que ocorreu em Jeri, alugamos desta vez um barco com exclusividade o que nos deixou livres para percorrer a área do Delta do Parnaíba com muita tranquilidade. O passeio vale muito a pena. O Delta do Parnaíba é show de bola. Passeamos ainda por áreas de mangue, percorremos alguns igarapés e vimos vários animais no percurso, até um jacaré conseguimos ver. Agora o que impressiona é a quantidade de caranguejo. É incrível como o mangue está lotado deles. O passeio foi feito pela empresa CLIP Ecoturismo e Aventura. O atendimento no escritório da empresa é nota dez. De lá, no centro da cidade, pegamos um táxi até o porto onde sairia a lancha e partimos rumo ao Delta do Parnaíba.
No caminho para o Delta ainda fizemos uma parada para almoço numa ilha. Restaurante com comida bem gostosa (ilha Grande). Para variar, peixe grelhado.
É muito bacana quando se chega no banco de areia onde, de um lado está o mar e do outro o rio.  Muito interessante. Bom , depois do Delta em si, a viagem segue para igarapés e dunas. Vale a pena. Este passeio pode ser feito também em barcos maiores com refeição a bordo. Na mesma Clip vendem este tipo de serviço.  Só sei que gostei muito desta tarde. Vale muito a pena.
Cansados após o passeio, jantamos no próprio hotel e fomos dormir.
Acabei não comentando do hotel. Paraníba tem uma rede hoteleira fraca em números (quantidade) e, além disso, achei muito caro pelo padrão oferecido. Ficamos na Pousada dos Ventos.

Asfalto razoável, acostamento pracamente inexistente, sinalização ruim e perigo de pessoas e animais cruzando a pista é uma constante. 
Chegando no Piauí. Asfalto até bom mas rodovia estreita, sem acostamento e com muito animal  cruzando pista.


Enrada para o almoço em restaurante na Ilha Grande. 

Após almoço, de volta ao passeio.

No Delta do Parnaíba. De frente para o Rio Parnaíba e com o mar ao fundo.

Pelos igarapés o que se vê é muito caranguejo. E de varias espécies.

Um pescador na área dos igarapés.

Nas Dunas

Ainda durante o passeio pelos Igarapés vimos esta iguana. Muito bonita.
A Clip Ecoturismo faz passeio também para o famoso Lençois Maranhenses, mas fiquei tão embasbacado com o valor que desisti. A nossa intenção quando saímos do Rio era de passar um dia nos Lençois, mas a R$1.400,00 o casal,  sem chance. O que me disseram era que por ser época de ano fora de temporada, e vésperas de feriado de final de ano, seria um passeio só para nós dois, por isso o valor tão alto. O normal seria um pacote com quatro pessoas a R$400,00 para cada. Vou ter que deixar para outra oportunidade.