sábado, 1 de enero de 2011

Salvador

A chegada em Salvador foi tranquila, apesar do grande volume de carros.
Chegamos no hotel e descobrimos que havia um serviço gratuito de traslado para um shopping próximo e, como estávamos precisando almoçar, aproveitamos para utilizar este serviço e fazer uma refeição rápida sem muito trabalho de busca por restaurante.
O trânsito em Salvador é uma coisa de louco, engarrafamento total. Voltamos logo para o hotel e aproveitamos para descansar para sair no dia seguinte descansados.
Na cidade de Salvador priorizamos conhecer o Pelourinho, Elevador Lacerda, Igreja de São Francisco e Farol da Barra.  Nos aconselharam a não ir muito cedo, quando não houvesse tantos turistas porque poderia não ser tão tranquilo. Com um conselho deste, resolvemos nem levar nossas melhores máquinas para fotografar e escolhemos uma compacta menos chamativa (minha irmã mesmo chegou a me recomendar não circular com máquina grande porque ela, não faz muito tempo, presenciou um assalto a luz do dia no Pelourinho e achou o local um tanto perigoso).  Eu achei que poderia ser exagero até porque o local é bastante frequentado por turistas estrangeiros que normalmente usam máquinas DLSR, mas enfim, Salvador não está tão difícil para eu voltar.
Agora, o que de fato acontece em Salvador é que, basta sacar a máquina para fazer uma foto que aparece vendedor de fitinha, de santinho, de tudo. Eu particurlamente achei bastante estressante fazer turismo na cidade. Você não tem tranquilidade para discutir com sua (seu) companheira(o) o angulo que fará uma foto, ou perder um tempo fazendo um melhor enquadramento porque não te dão essa liberdade. Muito chato. Não gosto de ser mal educado e essa má educação dos vendedores e afins me deixam bastante estressado. Na verdade pra mim acaba qualquer passeio, eu não consigo relaxar. No Farol da Barra o vendedor chegou próximo ao contato físico, não fosse um outro que, percebendo minha insatisfação diante do assédio,  o fizesse se afastar. Lamentável.
Ainda que com a máquina compacta, conseguimos algumas boas fotos da visita relâmpago a Salvador.


Pelourinho


Interior da igreja de São Francisco

Igreja de São Francisco

Nós no Farol da Barra

Trânsito caótico em Salvador
Uma foto que lamentavelmente não fiz mas que queria registrar, é o estado deplorável das construções (casarões-pequenos edifícios) que ficam próximo ao elvador Lacerda. É uma área que deveria estar bem preservada porque faz parte da área histórica e completa o visual da área do elevador, mas infelizmente dá pena o estado de conservação.
Além desta área, na igreja de São Francisco também constatamos a falta de preservação na parte do pátio onde estão os azulejos decorados. Sinceramente esse tipo de situação em uma cidade que faz tanta propaganda e que recebe tanto turista é de se lamentar muiiito.

Azulejos na Igreja de São Francisco

Elevador Lacerda onde, na parte baixa, estão as edificações em  condições de conservação ruins.
Além do elevador na foto, observa-se o Mercado Modelo e o Forte ao fundo


Na saída da área do Pelourinho deparamos com uma cena bastante interessante. Havia um palco montado na Praça da Sé onde filmavam um clip musical. O legal da situação é que a música falava que mulher de verdade tem que ter celulite, que gostosa é a gordinha, algo assim enfim, um momento bem discontraído e interssante, pena que não tinha nada para anotar a letra para postar aqui. Na verdade nem sei o nome do conjunto, mas de repente essa música rola por aí nessa época pré-carnaval.
Depois do passeio, decidimos partir para um almoço típico e, por sugestão dos amigos Petraccone, fomos ao conhecido Yemanjá. Caro, mas com boa comida, ainda que eu prefira o Bobó de camarão que meu pai faz. Bom, além do bobó, rolou acarajé, casquinha de caranguejo, pirão, peixe a pelourinho e muita água de coco. Foi bom.
Cabe ressaltar que, como não quis me arriscar no trânsito louco de Salvador, ficamos fazendo os percursos de táxi. Não achei caro em Salvador esse tipo de serviço. Tivemos também um motorista bem gente boa que nos apoiou, o Ivã, taxista credenciado nos hotéis da rede Accor.

Restaurante Yemanjá na av Otávio Mangabeira (beira mar)

 

De Porto Seguro a Salvador

Saimos cedo e pensávamos em almoçar em Ilhéus. O problema e que não estava acostumado com o horário de verão que não existe no nordeste e acabei calculando errado a passagem por lá. Como chegaríamos muito cedo para almoçar e teríamos ainda um grande trecho a percorrer, resolvemos passar direto sem ir a Ilhéus. Minha sogra só faltou me bater quando soube.
Neste trecho da viagem nada muito diferente do que enfrentamos até este ponto (educação no trânsito, muita cidade pobre, etc.), o que vimos que destoou dos demais kilômetros foi pessoal a beira da estrada vendendo animais silvestres (papagaios).  Não deu para sacar foto porque só víamos em cima do lance, mas as duas oportunidades que isso ocorreu pelo menos eu anotei os pontos, o primeiro no Km 524 e o segundo no Km 531 da BR-101. Assim fica fácil denunciar.
Chegando próximo a Salvador pegamos a primeira pista dupla que, por enquanto, não tem pedágio sendo cobrado, mas já estavam fazendo os testes nos postos de cobrança (BR-324 que vai do trevo de Feira de Santaa até Salvador). 




Mazelas do trânsito
BR 324 duplicada de Feira de Santana até Salvador
Pedágio na BR-324. Ainda não sendo cobrado mas em testes. Valor provável de R$1,60