Eu já havia me convencido de que eu era um chato, cri cri, velho, etc e tal (apesar de estar seguro que não estou sozinho neste mundo, rs). Mas o que reparei ultimamente no meu ambiente de trabalho, conversando com vários colegas do Rio ou mesmo de outro Estado é a confirmação de que a loucura no trânsito da cidade é fato incontestável e de percepção coletiva. Alguns dos companheiros que já tiveram a oportunidade de passar um tempo fora do país citam estarrecimento ao tentar sobreviver nas vias cariocas. Lógico que não é exclusividade do Rio, eu recentemente escrevi sobre, quando da viagem que fiz Rio-Belém. Mas que estamos beirando o caos total, isso sim é verdadeiro. Respeito ao próximo não existe. Respeito às leis de trânsito também inexiste. E tanto faz se somos condutores ou pedestres a regra observada tem sido a mesma, ou seja, a de não respeitar qualquer regra. Vide exemplos:
Moto(s) fora da faixa limite do sinal e uma com garupa sem capacete. Normal. Cena do dia a dia.
Na foto seguinte, temos este trecho da Av. das Américas que, num intervalo de cem metros, há duas faixas de pedestre para o pessoal que desembarca da estação Bosque da Barra do BRT. Mas o absurdo diário é que muitos se arriscam atravessando uma faixa de BRT, duas faixas da pista principal da avenida e depois as duas faixas da faixa lateral das Américas. E para que isso? Para não andar 70, 100 metros.
Na sequência junto algumas fotos mais situações já consideradas normais aos olhos para quem frequenta estacionamento de shopping center, centros comerciais ou grandes mercados no Rio. As fotos retratam os absurdos de desrespeito que vai de invasão de calçadas a utilização de vagas privativas sem critério. Mas ninguém quer parar "longe" de onde está seu destino final. É muito doloroso e perigosos caminhar 20, 30 50 metros. Rs
Desrespeito é total, quer seja com vaga de deficiente, com faixas de pedestres, locais não previstos e até sobre o calçamento que divide pistas dentro do aeroporto internacional do Rio de Janeiro. |
Entendo que todo esse caos que estamos vivenciando seja reflexo do que já havia postado antes, ou seja, a certeza da impunidade. Em shopping, aeroporto, centros comerciais, etc, os "malandros" sente-se seguros para desrespeitar sabendo que não haverá qualquer tipo de repreensão que lhes afetem o bolso. Mas até quando vivenciaremos esse desrespeito sem critério? Qual será nosso "final da estória"?
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