Esse ano tem sido uma sequência de novos desafios. Primeiro foi assumir a chefia de uma manutenção de aeronaves, com mais de 300 subordinados de diversos níveis. Foi sensacional, desafiador, mas infelizmente pra mim, felizmente para minha família, só durou seis meses. A idéia era reunir em um único grupo duas organizações distintas (localização/pessoal/cultura) mas que operavam o mesmo equipamento (economizar meios, unir esforços). Aprendi muito e fiz meu máximo para acertar. O difícil foi realizar esse trabalho quando estamos reunindo duas culturas organizacionais diferentes em um mesmo ambiente, com 300 cabeças ansiosas e cada uma com seu desejo profissional e pessoal envolvidos nesta tarefa. Mas creio que o pior foi ser cobrado para que isso apresentasse resultado imediato. Impossível realizar em seis meses. Ainda mais quando se vai descobrindo aos poucos tantas deficiências, erros durante o processo de unificação. Acertar nesse caso parecia para mim começar de novo, meio que zerar o cronômetro. Mas infelizmente par isso eu não tinha apoio. Ainda assim, digo sem sombra de dúvidas que foi o trabalho que mais gostei, que mais me desafiou, que mais me dediquei nos últimos anos. Ainda que sem reconhecimento algum pelo esforço, saí satisfeito com a tentativa e bastante satisfeito com o pequeno e seleto grupo de profissionais que me disponibilizaram para conduzir esta tarefa. Foi um grande escola.
Mas como comentei, esta empreitada não durou seis meses. Por questões políticas ou não, fui movimentado para outra organização. De quase 400 subordinados agora tenho no máximo 4. Muito mais fácil administrar o dia. Tenho tempo de sobra para ler, raciocinar e pesquisar no trabalho. Tenho tempo para comer no intervalo de almoço sem me preocupar com mais nada além da comida. Meu celular não toca mais. Gasto mais tempo nele agora com joguinhos do que com chamadas.
Mas como comentei, esta empreitada não durou seis meses. Por questões políticas ou não, fui movimentado para outra organização. De quase 400 subordinados agora tenho no máximo 4. Muito mais fácil administrar o dia. Tenho tempo de sobra para ler, raciocinar e pesquisar no trabalho. Tenho tempo para comer no intervalo de almoço sem me preocupar com mais nada além da comida. Meu celular não toca mais. Gasto mais tempo nele agora com joguinhos do que com chamadas.
A boa notícia disso tudo é que, apesar de perder aquele trabalho que mais gostava, que me desafiava diariamente, ganhei em qualidade de vida, tempo com minha família . Em um momento que recupero de um acidente grave e concomitante a isso preparo para minha "aposentadoria", nada mais justo e em bom tempo que conseguir mais tempo para mim.
Agora é seguir olhando adiante e preparar o caminho para o que teremos a seguir - férias eterna!
Agora é seguir olhando adiante e preparar o caminho para o que teremos a seguir - férias eterna!
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